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sábado, 25 de dezembro de 2021

James Webb Lançado no natal 2021

 

telescópio espacial Hubble foi lançado em 1990 e, desde então, registra imagens fascinantes do universo. Posicionado a 600 km da atmosfera terrestre, o Hubble é um telescópio refletor que possui um espelho com 2,4 m de diâmetro. A partir das imagens fornecidas por esse telescópio, foi possível determinar a existência de uma infinidade de galáxias, analisar a evolução de estrelas, encontrar buracos negros, desvendar a evolução do universo etc.

Com o objetivo de potencializar as pesquisas referentes à formação do universo, um telescópio 100 vezes mais potente que o Hubble será lançado em 2018.

O telescópio espacial James Webb é um projeto de 8,8 bilhões de dólares realizado pela NASA (Agência Espacial norte-americana) e que substituirá o “velho” Hubble.

25 anos de desenvolvimento. Mais de R$ 56 bilhões gastos. Capacidade para observar eventos que aconteceram há bilhões de anos.

O Telescópio Espacial James Webb (JWST), que será lançado ao espaço neste sábado (25) de Natal, com transmissão ao vivo pelo Olhar Digital a partir das 8h50 (horário de Brasília), é superlativo sob todos os aspectos.

Não é a toa que ele é considerado, além da mais cara, uma das missões mais importantes na história da agência espacial norte-americana, a NASA.

Mas o que é o JWST? Porque seu nome é tão polêmico? O que os cientistas esperam dele? Neste especial, responderemos a estas e outras perguntas sobre este instrumento que pode ser peça fundamental para compreendermos a origem da vida na Terra e o futuro da humanidade.

 Características do James Webb

Possui espelhos com, aproximadamente, o triplo do tamanho do espelho do Hubble;

Será posicionado a uma distância de 1,5 milhão de quilômetros da Terra, em um ponto onde a gravidade do Sol e a gravidade da Terra anulam-se;

Captará a radiação infravermelha de inúmeros corpos celestes espalhados por todo o universo. Para evitar a interferência da radiação infravermelha gerada por si próprio, pelo Sol, pela Terra e Lua, operará em uma temperatura de - 233 °C

A grande distância entre o James Webb e a Terra impossibilitará uma missão tripulada para manutenção

A precisão desse telescópio é tão grande que, se ele fosse instalado na Terra, seria possível enxergar um inseto na Lua;

James Webb é o nome de um administrador da NASA que atuou entre 1961 e 1968. Na administração de Webb, o projeto Apolo, que resultou na viagem do homem à Lua, foi desenvolvido.

 

Onde o James Webb vai ficar?

Em contraste ao Hubble, que orbita a cerca de 500 Km acima de superfície de nosso planeta, o James Webb ficará a 1,5 milhões de km da superfície, em uma região do espaço conhecida como Ponto de Lagrange L2 no sistema formado pela Terra e o Sol, além da órbita da Terra.

Os pontos de Lagrange, batizados em homenagem ao astrônomo francês Joseph-Louis Lagrange, que descobriu dois deles em 1772, são pontos no espaço onde a atração gravitacional exercida por dois corpos (em nosso caso, Terra e Sol) cancela a aceleração centrípeta.

Com isso, pequenos objetos colocados lá, como satélites, podem naturalmente se manter em uma posição estável em relação a eles, com poucas correções de órbita necessárias para isso. 

A localização foi determinada, em parte, pelos instrumentos usados no JWST.

Como ele foi criado para observar o universo na frequência infravermelha, seu espelho e instrumentos precisam ser mantidos muito frios, a -223 ºC, para poderem operar sem interferência. A distância de nosso planeta, e da luz infravermelha refletida por ele, ajuda a atingir este objetivo.

Jair Ribeiro Juquinha



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