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Imagens: Jair Ribeiro (Juquinha) |
Os professores da rede estadual de ensino em São Paulo decidiram nesta sexta-feira (17), em assembleia no Vão Livre do Masp, continuar a greve no estado. Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lamentou a decisão.
Durante a assembleia, os professores, que são afiliados à CUT, criticaram a lei da terceirização, em pauta no Congresso Nacional, e entoaram gritos de "traidor" para deputado federal Paulinho da Força Sindical (SOD).
No próximo dia 23, haverá uma reunião entre representantes do sindicato e o secretário de Educação em que será discutida a greve.
O sindicato anunciou que haverá mais uma assembleia na próxima sexta-feira (24), na Praça da República --em frente à Secretaria Estadual de Educação.
Nesta semana, cerca de 300 professores ocuparam a Assembleia Legislativa de São Paulo e passaram a madrugada de quarta para quinta acampados nas dependências da Alesp, na região do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo.
Outro lado
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Fotografia: Jair Ribeiro (Juquinha) |
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou, por meio de nota, que continua disposta a negociar com o sindicato e "lamenta a insistência da entidade em uma greve partidária, desnecessária e com baixa adesão".
Segundo calculos do governo, 91% dos professores não aderiram à greve. De acordo com os últimos calculos do sindicato, 64% dos professores do Estado estão em greve.
A pasta informou ainda que deu 45% de aumento para os professores nos últimos quatro anos, "sendo 21% de aumento real", informa nota. "Além disso, o Governo de São Paulo decidiu pagar neste ano R$ 1 bilhão em bônus por merecimento, o maior da história", completa.
Os únicos prejudicados nisso tudo são os alunos que jaó não tem o melhor do ensino e depois terão repor aulas às pressas para compensar esses dias parado, e com certeza junto a precariedade.
Se o estado não cumpre com o seu dever meu total apoio aos professores.
Jair Ribeiro (Juquinha)
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