ELETRICISTA PROFISSIONAL
MANUTENÇÃO
A Manutenção pode ser dividida
em três:
Manutenção
Preventiva, onde o objetivo é inspecionar e realizar ações que
mantenham a instalação ou equipamento em funcionamento eliminando situações que
podem vir a ocasionar possíveis defeitos. Desde simples limpezas à verificação
completa de conexões em cabos e conectores em geral podem contemplar uma
manutenção preventiva.
Manutenção
Preditiva, neste caso estamos tratando de uma manutenção
com
planejamento e acompanhamento dos equipamentos e dispositivos pois neste caso é
acompanhado todos ou quase todos os dispositivos de acordo com sua vida útil e
a substituição destes é em função deste fator, por exemplo, se um termostato
tem vida útil de 20 mil horas estipulada pelo fabricante, quando atingir esta
quantidade de horas ou uma quantidade estipulada pelo planejador da manutenção,
o termostato será substituído independente de estar ou não funcionando.
Manutenção
Corretiva, este tipo de manutenção é bem mais conhecida e
não é por
menos, trata-se de recuperar o funcionamento de um dispositivo, equipamento ou
instalação após esta apresentar defeito, ou seja, consertar depois que deixou
de funcionar, se observarmos, a maioria das vezes que possuímos a necessidade
de intervir com uma manutenção corretiva significa que não foi realizada uma
manutenção preventiva e/ou preditiva corretamente.
PROPOSTAS
COMERCIAIS
É fato que o profissional da
área elétrica tem muita facilidade em prestar serviços de forma autônoma e que
pode ser considerado como muito rentável, mas muitos fatores são levado em
conta na hora de você decidir realizar a prestação de serviços, recentemente
publicamos um artigo que contempla como desenvolver um orçamento de mão de
obra para a instalação elétrica de uma residência.
Note que sua experiência é
valiosa e poucos fazem um serviço igual ao seu então valorize seu trabalho, mas
prove ao seu cliente sua capacidade técnica e seja transparente elaborando um
orçamento detalhado, seja para a instalação elétrica de uma instalação
residencial seja para a instalação de uma máquina no ambiente industrial.
INSPEÇÃO
DE INSTALAÇÕES
Além de realizar instalações,
montagens de painéis e infraestrutura o Eletricista deve saber
inspecionar, realizar vistorias em instalações existentes para checar a
segurança e a eficácia dos dispositivos, fiações e equipamentos que contemplam
a instalação.
Muitas empresas, depois da
implantação da Norma
Regulamentadora NR10, contratam profissionais da área elétrica simplesmente
para realizar vistorias e checar suas instalações elétricas para adequar com as
exigências da NR10.
CONCLUSÃO
O Eletricista possui
diversas áreas de atuação, mas é fato que, está profissão é e será sempre muito
bem requisitada, podemos dizer que não existe automação que substitua esta mão
de obra e é sem sombra de dúvidas uma profissão que permite você iniciar um
trabalho autônomo com um investimento inicial muito, mas muito baixo em relação
as demais profissões.
OS
EFEITOS DAS GAMBIARRAS
Segundo o último levantamento
feito pela Abracopel (Associação
Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade), 627 pessoas
morreram em decorrência de choques elétricos no Brasil em 2014. A entidade,
contudo, diz que esse número reflete somente uma parcela dos acidentes de
origem elétrica que acontecem no país. Estima-se que o número seja até cinco
vezes maior.
Grande parte desses incidentes
poderia ser evitada se as "gambiarras" elétricas fossem erradicadas.
O VOCÊ PRECISA SABER NOTICIAS elencou
alguns dos perigos a que as pessoas se sujeitam no dia a dia e consultou
especialistas que indicaram as consequências do descaso com a rede elétrica e
deram dicas de como deixar sua casa mais segura.
Deixar fios soltos e
desarrumados
Fios soltos e extensões
espalhadas por cômodos e garagens não são raros e podem provocar acidentes:
quedas de pessoas, choques e incêndios (quando o condutor de cobre está
exposto). "Os fios elétricos devem estar sempre dentro de conduítes ou
caixinhas. Em hipótese alguma podem ser deixados soltos por aí", alerta o
engenheiro eletricista Hilton Moreno, consultor do Programa da Casa Segura.
Usar
benjamins indiscriminadamente
O uso do 'T' ou benjamim é
temerário: quando se usa o pino multiplicador, a probabilidade de se instalar
equipamentos que ultrapassem a potência máxima da tomada é bem maior. O erro é
achar que, com o benjamim, a capacidade elétrica da tomada se multiplica. A recomendação
é utilizar esses dispositivos somente para ligar aparelhos de cargas baixas
como TV, rádio ou abajur.
Sobrecarregar a tomada com réguas e filtros de linha
O cuidado com os benjamins,
vale para as réguas e os filtros de linha. "Evite sobrecarregar as
tomadas, ligando nas réguas apenas aparelhos de baixa potência, como
carregadores de celular, notebooks e roteadores", recomenda o eletricista
Antônio Pinho. Se você tem uma régua com quatro saídas, lembre-se que cada uma
delas deve ligar um eletro que exija, no máximo, 1/4 da capacidade total da
tomada.
Deixar
de instalar o Dispositivo Diferencial-Residual (DR)
Instalado no quadro de luz, o
DR é um interruptor automático que desliga correntes elétricas não detectáveis
pelo disjuntor, mas que podem causar choques e curto-circuitos. Embora seja de
uso obrigatório desde de 1997, o DR nem sempre é usado em residências, em
especial, nas construções informais. A boa notícia é que o DR, tão importante
para evitar acidentes fatais, pode custar menos de R$ 100 e é fácil de
instalar.
Não
realizar o aterramento
O fio terra protege contra
choques elétricos e é de uso obrigatório. Só que muitas vezes as pessoas acabam
inutilizando o fio terra dos aparelhos ou não instalam um sistema de
aterramento na residência. O fio terra deve ser instalado em todas as tomadas e
pontos de energia da casa. "O dispositivo DR e o aterramento são
equivalentes ao cinto e ao 'airbag' em um carro", afirma o Eletricista
Jair Ribeiro (Juquinha).
Não
ter tomadas de uso exclusivo
Uma gambiarra corriqueira é a
instalação de um equipamento de alta potência, como ar-condicionado ou torneira
elétrica, sem as adequações do sistema elétrico. Tais aparelhos devem ter
circuitos exclusivos e, quando isso não ocorre, há a possibilidade de
interrupção do fornecimento de energia do circuito ou, em casos extremos, risco
de sobrecarga e incêndio.
Manter
as instalações em desordem
A bagunça dentro das caixinhas
de elétrica é outro problema comum nas casas brasileiras.
Os aparelhos não deixam de
funcionar por causa disso, mas é importante lembrar que a desordem pode
diminuir a eficiência da rede.
Além disso, cabos elétricos e
caixinhas não são eternos e precisam ser substituídos ao fim de sua vida útil,
o que acontece, em média, após 20 anos de uso.
Não
fazer manutenção preventiva
Qualquer imóvel com mais de
dez anos precisa passar por uma avaliação elétrica criteriosa e este
diagnóstico deve ser repetido a cada cinco anos.
Além disso, é importante ficar
de olho no comportamento dos eletrodomésticos, dos disjuntores e das tomadas.
Se eles esquentam mais do que
o normal é sinal de que algo está errado. Se o disjuntor desliga a toda hora,
também há indício de problemas.
Executar
as instalações de qualquer jeito
Para evitar que os condutores
aqueçam muito, há nos quadros de luz os disjuntores ou fusíveis.
Obrigatórios, esses
dispositivos desligam a instalação sempre que a temperatura nos condutores
atinge valores perigosos, a ponto de derreter e expor o cobre. Além disso, as emendas
dos fios não podem estar dentro de eletrodutos, ou seja, devem estar sempre nas
caixas de passagens e ser bem isoladas.
Recorrer
a eletricista amador
Precisa fazer um 'check up' da
rede elétrica de sua casa ou mesmo aumentar a quantidade de tomadas para
comportar novos equipamentos? Procure um eletricista e fuja do 'faz tudo'. E é
sempre recomendável pegar referências prévias do profissional contratado.
Ter uma formação de eletricista no Senai é um bom indicador.
É muito comum na hora de
construir ou ampliar uma construção, procurar sempre o mais “barato” ou o que
lhe convém no momento, cuidado você pode estar colocando em risco seu
patrimônio e sua família.
Nem todos que se apresentam
como profissionais realmente são, são sim, amadores curiosos que estão
procurando recursos extras para complementar a sua renda.
É importante que o
profissional escolhido tenha boas referencias profissionais para garantir a
qualidade da mão-de-obra e também para não correr o risco de cair em mãos
erradas.
É muito comum a utilização de
fios e outros materiais já usados para diminuir o preço do trabalho, uma
gambiarra que pode custar muito caro.
Os curtos-circuitos são
apontados como principais causas de incêndios de grandes proporções, como o que
temos visto com frequência por ai.
recomenda o Eletricista Jair Ribeiro (Juquinha).
Nenhum comentário:
Postar um comentário