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sábado, 13 de agosto de 2011

Vacinação contra a pólio e sarampo será dia 13




No dia 13 de agosto pais e responsáveis devem levar as crianças de 0 a 5 anos aos postos de vacinação para receberem a segunda dose contra a poliomielite, paralisia infantil. A propaganda para mobilização contra pólio começa nos canais de televisão a partir de amanhã, 7 de agosto. Paralelamente iniciará também a segunda etapa da vacinação contra o sarampo, para crianças de 1 a 7 anos de idade.
A primeira fase de vacinação contra o sarampo só aconteceu em oito Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas. Já a segunda se estende para outros Estados, inclusive Mato Grosso do Sul.
Esse tipo de ação de combate ao sarampo costuma ocorrer em intervalos de três a cinco anos, para reforçar a proteção contra a doença e manter o Brasil longe do risco de epidemias. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES) a intenção é imunizar 234.108 crianças contra a doença, para isso foram destinadas ao Estado 343 mil doses da vacina.

Pólio
A pólio é uma infecção transmitida por meio do contato com um portador do vírus da doença ou então com fezes humanas. Os sintomas principais são: febre, mal-estar, dor-de-cabeça e em alguns casos incapacidade de mexer os membros.
O objetivo da segunda fase é imunizar nos 78 municípios do Estado um total de 195.136 crianças, número que corresponde meta Ministério da Saúde, que é a de vacinar 95% do público-alvo em todo o território brasileiro. Para as crianças receberem as duas gotinhas é necessário que se apresente a carteirinha de vacinação.
Em Mato Grosso do Sul serão utilizadas 208.480 doses. A vacinação acontecerá em todos os postos de saúde dos municípios, entre fixos e móveis. Na campanha, a SES atua na distribuição das doses da vacina às Secretarias Municipais de Saúde e no monitoramento dos índices de imunização.

Investimento e retorno
De acordo com o Ministério da Saúde neste ano de 2011 foi investido um montante de R$ 46 milhões na campanha, com compra e distribuição de doses da vacina, sendo que R$ 20,2 milhões foram transferidos para os fundos de saúde das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
A intenção da campanha no Estado é obter os mesmo bons resultados alcançados na primeira fase. De acordo com dados da SES, Mato Grosso do Sul superou a meta de 95%, estipulada pelo governo federal e conseguiu contabilizar uma percentagem de 98%, ou seja, 192.226 crianças.
Vacinação de crianças contra sarampo termina na próxima sexta
Rio de Janeiro teve a menor porcentagem de crianças vacinadas no país
Rio - Nos municípios de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, pais ou responsáveis devem levar crianças de um ano a menores de sete anos ao posto de vacinação mais próximo até esta sexta-feira.
Balanço parcial da campanha de vacinação de seguimento contra o sarampo indica que, até a manhã desta quarta-feira, 8.788.736 crianças de um a menores de sete anos foram vacinadas.
A meta é vacinar no mínimo 95% das crianças entre um ano e menores de sete anos (6 anos, 11 meses e 29 dias), mesmo as que já tenham sido vacinadas. Nos municípios dos demais estados e no Distrito Federal, a vacinação contra sarampo acontecerá de 13 de agosto a 16 de setembro.
Até o momento os estados de Minas Gerais, com uma cobertura de 94%, São Paulo, com 90%, e Pernambuco, com 87%, foram os que chegaram mais perto da meta, enquanto o Rio de Janeiro teve a menor cobertura, de 71%.

Campanha de seguimento
Esta vacinação contra o sarampo é chamada “campanha de seguimento” e costuma ocorrer em intervalos de três a cinco anos, para reforçar a proteção das crianças contra a doença e manter o Brasil sem transmissão disseminada do vírus (leia mais abaixo). A última “campanha de seguimento” ocorreu em 2004 e outra estava prevista para 2009, mas não aconteceu por conta da pandemia de gripe H1N1; nem ocorreu em 2010 por conta da vacinação contra a influenza pandêmica.
Planejada para 2011, a “campanha de seguimento” do sarampo aconteceria, em todo o país, na segunda etapa da vacinação contra a paralisia infantil, dia 13 de agosto. Porém, um surto de sarampo na Europa, que desde o início do ano já tem mais de 6,5 mil casos suspeitos notificados, sendo 5 mil somente na França, fez com o que o Ministério da Saúde, juntamente com estados e municípios, antecipasse a ação em áreas prioritárias.
Com a proximidade das férias de meio de ano, foram levados em conta três critérios para identificar os estados onde a “campanha de seguimento” contra o sarampo seria antecipada: estados com maior fluxo turístico; maior densidade populacional, dificultando operações efetivas de bloqueio vacinal, em caso de surtos; e com menores coberturas da vacina tríplice viral nos últimos anos. Assim foram identificados os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas.
Nas duas fases da “campanha de seguimento” contra o sarampo, a meta é vacinar 95% da população alvo em todo o país, que é de 17.094.835 crianças de um ano de idade a menores de sete anos. Para as duas etapas da vacinação, o Ministério da Saúde investiu R$ 146,7 milhões na compra e distribuição das doses, agulhas e seringas (a vacina é injetável); e repassou mais R$ 16,3 milhões aos estados e municípios, para organizarem a campanha nos municípios.

Sintomas e histórico
O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.
Em 2011, até 19 de julho, os estados e os municípios notificaram ao Ministério da Saúde a ocorrência de 18 casos de sarampo no Brasil, relacionados à importação do vírus de genótipo D-4, que circula na Europa. Os casos foram nos estados do Rio Grande do Sul (7), Rio de Janeiro (4), São Paulo (3), Bahia (1), Mato Grosso do Sul (1), Piauí (1) e no Distrito Federal (1). É importante ressaltar que, desde 2000, o vírus selvagem não circula no país.

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